De 10 a 13 de novembro de 2025, foi realizado o Workshop “Teoria da Mudança para coexistência humana com Ariranha no Pantanal”, no Hotel Sesc Porto Cercado, unidade do Sesc Pantanal, em Poconé (MT). O encontro teve como principal objetivo reunir diferentes atores e instituições que atuam direta ou indiretamente na conservação da ariranha no Pantanal, em um esforço conjunto para reduzir conflitos e promover a coexistência entre a espécie e as comunidades humanas.
A atividade integra uma das ações do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ariranha (PAN Ariranha – 3º Ciclo), e representou um passo importante na construção coletiva de estratégias voltadas à conservação da espécie.
Ao longo de quatro dias de imersão, 22 participantes de 21 instituições, incluindo órgãos estaduais e federais, ONGs, universidades e instituições da iniciativa privada se reuniram para trocar experiências, alinhar perspectivas e identificar caminhos conjuntos para fortalecer as ações de conservação da ariranha no bioma pantaneiro.
Durante o workshop, foram mapeadas as principais interações entre humanos e ariranhas no Pantanal, e a partir daí foram discutidos desafios e oportunidades para mudar ou ainda fortalecer essas interações, buscando um convívio mais positivo com a espécie e a sua conservação. O método da Teoria da Mudança permitiu que os participantes construíssem, de forma colaborativa, um diagrama de interações e causas e um plano de ações, o qual será executado por diferentes atores de forma colaborativa e em sinergia.
Representando o Projeto Ariranhas, estiveram presentes a nossa presidente e coordenadora executiva do PAN Ariranha – 3º Ciclo, a bióloga Caroline Leuchtenberger, contribuindo com sua experiência de mais de duas décadas dedicadas à pesquisa e conservação da espécie, a médica-veterinária Greice Gonchoroski trazendo informações sobre a importância da saúde do ambiente para a espécie e a comunidade local e a bióloga Samara Almeida compartilhando seu conhecimento sobre a espécie no estado do Tocantins.
O Workshop foi realizado em parceria com o ICMBio/CENAP, Sesc Pantanal, PLAN4COEX, Instituto Homem Pantaneiro, Panthera Brasil, representando um passo importante para o desenvolvimento de práticas que garantam a sobrevivência da espécie no Pantanal e o equilíbrio do seu ecossistema.











